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  • Patricia Adnet

Transtorno do Pânico


O Transtorno de Pânico caracteriza-se por crises ou ataques de ansiedade súbitas, repentinas, imprevistas, espontâneas e recorrentes que incluem várias sensações como vertigem, tonteira, taquicardia, sudorese, sensações de falta de ar, formigamento, calafrios e muitas outras. As pessoas acreditam que estão frente a um perigo como morte iminente, por ataque cardíaco, asfixia, desmaio, perda de controle ou loucura. A prevalência na população chega de 2% a 3%.

Como estas crises acontecem de repente e em várias situações, as pessoas geralmente buscam ajuda médica, como os cardiologistas, por pensarem que se trata de um problema cardíaco. Aos poucos, com a repetição delas, começam a se sentir inseguras e pouco confiantes em ficar sozinhas ou saírem à rua desacompanhadas. Com isso, passam a fazer muitas coisas apenas com a companhia de alguém, na idia de que se acontecer algo, o acompanhante poderá tomar providências, como levá-las a um médico, para casa ou outro local sentido como seguro.

Gradualmente, o indivíduo com pânico torna-se cada vez mais inseguro deixando de fazer suas atividades sozinho como passar em túneis, andar em conduções públicas (ônibus, metrô, trens), frequentar cinemas, teatros ou casas de espetáculos, andar em elevadores, pegar engarrafamentos. A idia é a de que como algum mal estar pode acontecer numa situação dessas e, como a fuga delas é muitas vezes difícil, o melhor é evitá-las, para não correr o risco, seja de acontecer o perigo imaginado, seja de experimentar o intenso desconforto das sensações.

As causas para o pânico ainda são desconhecidas, apesar de cada vez mais estudos apontarem para a influência de fatores genéticos e ambientais. O mais importante é a pessoa focar em seu tratamento, que consiste em tomar medicações para os casos que necessitem junto a um médico psiquiatra e em seguir a psicoterapia cognitivo-comportamental. Esta abordagem terapêutica é hoje a considerada como de maior eficácia tanto a curto como a longo prazo, favorecendo o auto-controle e o retorno às atividades do dia-a-dia.

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