Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, faz-se necessário transformar certos padrões de pensamentos limitadores. Ao se fixar e se isolar dentro dessas fronteiras estreitas, o homem passa a encarar o mundo de forma reduzida e condiciona a si próprio a pensar que na vida não existem tantas possibilidades. Assim, não se vive mais intensamente, limitando-se apenas a sobreviver.
Explorando opções, diversificando opiniões, conceitos e atitudes, o ser humano terá expandida a sua visão, que será a base para agir com prudência e maleabilidade diante das decisões. Mentalidades rígidas não são consideradas desembaraçadas e rápidas, pois não estão prontas para mudar ou para receber novas informações. Esta forma de funcionamento aparece com frequência em diversos transtornos mentais, como os transtornos de personalidade, as mais das vezes construída desde a infância e reforçada ao longo do tempo.
Ser flexível não quer dizer perda de personalidade ou “ser volúvel”, mas ser acessível à compreensão das coisas e pessoas. Atualmente, existem indivíduos que se mantêm presos durante anos e anos a conceitos e crenças paralisantes. Convergiram toda a sua atenção para sentimentos, objetivos ou pensamentos obstinados, dificultando uma amplitude de raciocínio e discernimento.
Criando uma pluralidade de pensamentos reflexivos, torna-se mais fácil obter um melhor discernimento para perceber, escutar, ler, aprender e seguir os caminhos. A saúde mental está intimamente ligada a essa capacidade de adaptação ao meio em que se vive. Deixar a rigidez mental é fator básico para o amadurecimento. A psicoterapia é um caminho capaz de dar a oportunidade para se quebrar este padrão a partir do entendimento de si próprio, da função desta rigidez na vida e o por quê de sua manutenção. As atitudes inovadoras e consideradas inusitadas na vida dos grandes homens foram as que fizeram com que eles fossem denominados criaturas extraordinárias.