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Por que ir à terapia?

Karla Farias

Existem momentos na vida em que tudo parece dar errado, ser ruim e negativo. A pessoa se sente pressionada a fazer coisas e escolhas que não quer e trilhar caminhos pelos quais não escolheu. Sente-se pressionada pela família, amigos, pelo chefe, e falta coragem para estabelecer o que de fato quer e definir quem é e para onde vai.

Faz parte da vida passar por momentos de crise e superá-las. Mas para algumas pessoas esse não é um processo tão simples como se parece. Seja por sua estrutura de personalidade ou por sua carência de habilidades comportamentais, cognitivas e afetivas, vivem como se a crise fosse uma areia movediça impossível de sair. E ninguém está livre de viver momentos como esses.

O psicólogo é o profissional capacitado para oferecer suporte nestes casos. Sua função não é dar respostas, mas auxiliar o indivíduo a reconhecer e modificar seu modo de ver e atuar no mundo. A partir do desenvolvimento de técnicas diversas o cliente aprende a reconhecer seu estado emocional e promover sua autorregulação. Além disso, compreende também sua forma de ver a si mesmo, o mundo e o futuro. O acompanhamento psicológico permite ao indivíduo desenvolver habilidades para lidar com situações e pessoas com as quais julgava impossível.

Em determinadas situações existe a necessidade de uma regulação química no organismo, que é feita através de medicamentos. Nesse caso é necessário a parceria de um psiquiatra que irá acompanhar fazendo o tratamento farmacológico, uma vez que o psicólogo não está habilitado a prescrever medicamentos.

Os benefícios de um processo terapêutico abrangem tanto a esfera pessoal quanto social, financeira, profissional, afetiva e familiar, além de muitas vezes trazer benefícios também para as pessoas que convivem com a pessoa que passou pela terapia.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os transtornos mentais são responsáveis por mais de um terço do número total de incapacidades só no continente Americano. Apesar de todas as informações relatadas até aqui, e desse importante dado da OMS, ainda existe muito preconceito sobre os tratamentos psicológico e psiquiátrico. A ideia de que psicólogo e psiquiatra são “coisa para maluco” ou sinal de fraqueza afastam dos consultórios pessoas que poderiam se beneficiar do tratamento e muitas vezes salvar suas vidas. Vemos um crescente número de suicídios, divórcios, homicídios, demissões e tantas outras situações extremas que poderiam ser evitadas com a atuação do psicólogo.

Por tudo isso, sempre que se percebe em alguém um sofrimento psíquico com o qual ele não esteja conseguindo lidar, deve-se incentivá-lo a buscar um profissional da psicologia ou psiquiatria, sem preconceito ou sem medo, para que possa receber o auxílio capaz de favorecer a sua busca por equilíbrio.

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